Você já ouviu falar em chemsex? Entenda tudo sobre

Imagem de um homem com um comprimido na mão e os pés de uma mulher na cama atrás dele para simbolizar o chemsex

Uma vida sexual saudável vai muito além de uma rotina ativa de relações sexuais. O chemsex, prática que tem se popularizado, é exemplo disso.

Usado por pessoas que apresentam dificuldades na hora de se envolverem em atividades sexuais, esse método ganhou fama por proporcionar relaxamento e sensações mais intensas.

No entanto, os efeitos negativos superam todos esses benefícios e trazem riscos à saúde do indivíduo, podendo até mesmo ameaçar a sua vida.

Para entender melhor o que é o chemsex e quais são os perigos dessa prática, continue a leitura abaixo!

O que é o chemsex?

Para definir brevemente o chemsex, podemos nos referir ao conceito como uma prática em que o indivíduo usa substâncias psicoativas com o objetivo de fomentar o prazer sexual.

O consumo de drogas é motivado, em diversos casos, pela dificuldade de relaxar no momento da atividade sexual ou até mesmo por curiosidade, já que as substâncias prometem intensificar as sensações durante a relação.

Drogas como o álcool e a maconha são mais conhecidas e difundidas, mas a cocaína, a quetamina, o ecstasy, o LSD, o GHB, o Crystal (metanfetamina) e o Popper (vasodilatador) também aparecem nesse contexto.

Essas são substâncias que estimulam uma maior liberação de neurotransmissores cerebrais relacionados ao prazer e ao relaxamento, mas trazem riscos significativos para a vida dos usuários.

Entenda os riscos da prática do chemsex 

Para entender os riscos do chemsex, é importante lembrar que o uso de drogas psicoativas, por si só, já traz diversos perigos à saúde.

Problemas cardiovasculares, hepáticos e renais, assim como o risco de overdose, são exemplos de consequências que o consumo dessas drogas pode gerar. 

Já quando pensamos a longo prazo, os riscos de AVC e de infarto são ainda maiores, além da possibilidade de sequelas cerebrais permanentes.

Além disso, a combinação entre substâncias, como o uso simultâneo de álcool e de remédios psiquiátricos, também representa um perigo.

Também é importante ressaltar que o uso dessas substâncias no contexto do chemsex apresenta suas próprias particularidades.

A associação entre drogas e sexo tem um grande potencial no que se refere à criação de uma dependência no organismo, gerando problemas que afetam a saúde física e mental, mas também a saúde sexual do indivíduo.

Profissionais apontam até mesmo uma maior propensão à contaminação pelas ISTs mais comuns, uma vez que, sob efeito dessas drogas, as pessoas podem perder a capacidade de tomar os cuidados necessários em relação à prevenção.

Como melhorar a vida sexual sem comprometer a saúde?

De modo geral, o chemsex evidencia a existência de problemas relacionados à vida sexual do indivíduo.

Afinal, quando se tem uma rotina saudável de práticas sexuais e uma perspectiva positiva em relação a esse aspecto, não há necessidade de investir no uso dessas substâncias.

Por isso, antes de considerar o uso de drogas que podem trazer tantos riscos à saúde, além de causarem dependência, o mais indicado é conversar com o parceiro e dialogar a respeito de como essas questões podem ser solucionadas.

Além disso, caso o problema persista, procurar a ajuda de um profissional especializado também é sempre uma opção.

Tem alguma dúvida sobre esse assunto? Para mais informações, entre em contato com a nossa Clínica de Andrologia!


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Dr. Elton Sanchotene
Dr. Elton Sanchotene
O Dr. Elton Sanchotene possui experiência na área da Andrologia, adquirida durante sua formação de 4 anos no Instituto de Urologia, Nefrologia e Andrologia - IUNA, Fundação Puigvert, Barcelona, Espanha. Atua como Urologista desde 1995 e atende em consultórios privados em Novo Hamburgo e São Leopoldo. Realiza atendimentos principalmente para quadros de disfunções sexuais, disfunção erétil, ejaculação precoce e andropausa.