Saúde Masculina


Os cuidados com a saúde do homem


Percebe-se que a maioria dos homens costuma procurar auxílio médico em casos extremos ou que se intensificaram com o passar do tempo. Tal comportamento afeta diretamente na reversão dos quadros que poderiam ser evitados com acompanhamento profissional e hábitos mais saudáveis. Em busca de uma Saúde Masculina acessível e duradoura, a Clínica de Andrologia Dr. Elton Sanchotene atua para promover qualidade de vida dos homens para muito além da sua sexualidade.

Segundo o Ministério da Saúde, é possível estimular a população masculina a cuidar mais da própria saúde através do autocuidado e em uma perspectiva integral. Existem orientações para o cuidado diário que englobam a promoção, prevenção de doenças e agravos e recuperação da saúde da população masculina ao longo da vida.

Andropausa (DAEM)

O termo Andropausa mais modernamente foi substituído pelo termo DAEM (Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino).

Com o envelhecimento, os homens tendem a apresentar uma queda na produção do hormônio masculino, a testosterona, o que pode lhe causar cansaço, falta de desejo sexual, disfunção erétil, estresse, entre outros problemas.

A Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM), como é chamada clinicamente a queda da testosterona (também conhecida popularmente como andropausa), atinge de 15 a 20% dos homens acima dos 50 anos.

A produção do hormônio pode começar a decair a partir dos 40 anos, mas, ao contrário das mulheres, nem todos os homens terão o problema.


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Diabete Mellitus (DM)

Doença metabólica na qual os níveis de glicose no sangue ficam elevados devido à produção insuficiente de insulina, a Diabete Mellitus requer cuidados especiais por ainda não apresentar cura definitiva. Existem diversos fatores que influenciam no seu surgimento, desde genética e hereditariedade, como também alimentação rica em açúcares e gordura associada ao sedentarismo. Ainda que seja uma doença crônica, é possível viver bem desde que haja mudanças no estilo de vida e disciplina para seguir o tratamento prescrito pelo médico.


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Doenças Cardiovasculares


Além do Câncer de Próstata, ocorrências advindas de doenças cardiovasculares como o Infarto do Miocárdio, Insuficiência Cardíaca e Acidente Vascular Cerebral (AVC) estão entre as principais causas de morte entre homens no Brasil. Os fatores de risco incluem pressão alta, obesidade e hábitos de vida como alcoolismo, tabagismo e sedentarismo. Consultas regulares ao médico são essenciais para prevenir ou reverter os quadros através do controle de níveis de colesterol e pressão arterial, além de avaliação física.

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Tireóide Alterada

A Tireóide é uma glândula produtora de hormônios com papel importante na regulação do metabolismo do corpo. Quando apresenta alterações, os sintomas costumam ser de cansaço, fraqueza, pele seca, ganho de peso, queda de cabelo, além de causar diminuição da libido, impotência sexual e baixa na quantidade de espermatozoides nos homens. De maneira geral, os quadros são apontados através de exames e podem ser tratados com a reposição hormonal, medicação oral e iodoterapia.


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Falta de Vitaminas

A infertilidade masculina e os baixos níveis de testosterona também estão associados à falta de vitaminas no organismo. É imprescindível a avaliação médica para identificar possíveis déficits vitamínicos e promover melhor qualidade de vida para os homens.



Obesidade e Sedentarismo

É indiscutível que a rotina cada vez mais agitada da população contribui para o aumento dos casos de obesidade e sedentarismo. Através da má alimentação, privação de sono, estresse e falta de atividades físicas na rotina, homens e mulheres acabam com problemas de peso e, consequentemente, com a sua saúde fragilizada e qualidade de vida afetada.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) divulgada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, em 2019, a obesidade atingia 21,8% da população masculina, enquanto o sobrepeso afetava 57,5% dos homens no Brasil.

Como prevenir e tratar

A prevenção e o tratamento para obesidade e sedentarismo segue pela conscientização da importância da atividade física e de uma rotina alimentar adequada. Criar e cultivar hábitos alimentares saudáveis aliados a prática de exercícios físicos regularmente é uma forma de evitar o sobrepeso e a obesidade.

Para quem já enfrenta o problema, o indicado é passar por avaliação clínica e tratamento com equipe multiprofissional, como nutricionistas, cardiologistas, psicólogos, endocrinologistas e, no caso dos homens, o andrologista também tem papel fundamental no tratamento das consequências da obesidade.

Consequências da obesidade e sedentarismo

Mas o que a obesidade e o sedentarismo podem causar nos homens? Primeiramente, o sedentarismo é uma porta de entrada que facilita o surgimento da obesidade. Dela, o risco para uma série de doenças cresce consideravelmente. Pessoas obesas têm mais propensão a desenvolver doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes mellitus tipo 2, além de problemas físicos como pedra na vesícula, artrose, artrite, cansaço, refluxo e tumores de intestino e de vesícula.

Para além dos fatores físicos, a obesidade também pode ocasionar a diminuição da autoestima e o surgimento de depressão. Nesse sentido, o sobrepeso é um dos principais fatores relacionados à andropausa, que causa a redução do desejo sexual, disfunção erétil, além de alterações de humor, cansaço e diminuição das massas óssea e muscular.

Oncologia Masculina

Não é somente durante o Novembro Azul que os homens devem estar atentos aos exames e preventivos de câncer de próstata. Existem outros tipos de câncer que acometem a população masculina e exigem cuidados. Na Clínica de Andrologia e Saúde Masculina do Dr. Elton Sanchotene recebemos pacientes para o diagnóstico e tratamento de neoplasias (tumores) benignas ou malignas.


Considerado o segundo tipo mais comuns entre os homens no Brasil, o câncer de próstata envolve a região da porção inicial da uretra, pela qual a urina é eliminada. Um dos principais fatores de risco é a faixa etária, visto que tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam após os 50 anos. Além disso, casos na família antes dos 60 anos, maus hábitos alimentares e excesso de gordura corporal aumentam o risco de câncer de próstata avançado.

A maioria dos tumores cresce de forma lenta e silenciosa, entretanto pode espalhar-se para outros órgãos, levando à morte. Em sua fase inicial, muitos pacientes costumam não apresentar sintomas, ou quando apresentam, podem ser facilmente confundidos ao crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar e necessidade de urinar mais vezes).

Entretanto, em sua fase avançada, pode provocar também o surgimento de sangue na urina dor óssea e até mesmo uma infecção generalizada ou insuficiência renal. Por isso, é de extrema importância que o diagnóstico seja realizado o quanto antes.

O câncer da próstata pode ser identificado com a combinação de dois exames: a Dosagem de PSA (exame de sangue) e o Toque Retal, que permite ao médico sentir a próstata e perceber se há nódulos ou tecidos endurecidos no local. É rápido e indolor, apesar de alguns homens sentirem incômodo e resistência em realizá-lo.

Apesar de ser facilmente tratável e apresentar baixo índice de mortalidade, o câncer de testículo merece atenção devido à maior incidência em homens em idade produtiva - entre 15 e 50 anos. Nessa fase, pode ser confundido por inflamação dos testículos e dos epidídimos geralmente causados por doenças sexualmente transmissíveis.

Os fatores de risco deste tipo de câncer estão associados ao histórico familiar deste tumor, lesões e traumas na bolsa escrotal, criptorquidia (não descida de um ou dos dois testículos para a bolsa escrotal). Além disso, homens que se expõe a agrotóxicos podem apresentar risco aumentado da doença.

Entre os principais sintomas, o mais visto é o aparecimento de um nódulo pequeno e duro, geralmente indolor. Entretanto é importante atentar-se a outras alterações, como sangue na urina e aumento ou sensibilidade dos mamilos, aumento ou diminuição no tamanho dos testículos, endurecimentos e dor na parte baixa do abdômen. Ao observar qualquer uma dessas alterações, consulte um médico urologista ou andrologista.

Com maior incidência em homens a partir dos 50 anos, o câncer de pênis é um tumor raro, mas que também pode atingir os mais jovens. Os principais riscos ligados à doença são a má higiene íntima, baixas condições socioeconômicas, estreitamento do prepúcio, pele que reveste a glande do pênis.

Lavar diariamente o órgão com água e sabão, principalmente após as relações sexuais e a masturbação é a principal forma de prevenção do câncer de pênis. Além disso, quando a pele do prepúcio impede a exposição da “cabeça” do pênis, é essencial que seja feita a cirurgia de fimose (ou circuncisão). Usar preservativo no ato sexual também é imprescindível para diminuir as chances de doenças sexualmente transmissíveis, como o vírus HPV, por exemplo.

Os principais sintomas observados são as feridas ou úlceras persistentes, ou também uma tumoração localizada na glande, prepúcio ou corpo do pênis. Ao observar qualquer uma dessas alterações, consulte um médico urologista ou andrologista para o diagnóstico ou descarte da doença.

Segundo mais comum entre homens e mulheres no Brasil, o tabagismo e a exposição passiva ao cigarro são os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em cerca de 85% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco.

Nesse sentido, hábitos como não fumar, evitar o tabagismo passivo e evitar a exposição a agentes químicos presentes em determinados ambientes de trabalho são as formas de prevenção mais eficazes contra o câncer de pulmão.

Se você sente tosse persistente, tem escarro com sangue, dor no peito, rouquidão, perda de peso e de apetite, pneumonia recorrente ou bronquite e sente-se cansado ou fraco, procure imediatamente um médico. Quanto mais cedo for diagnosticado o câncer de pulmão, é mais provável que o tratamento seja efetivo.