É cada vez mais comum observar homens acima de 40 anos de idade realizando reposição de testosterona. Mas como identificar os casos em que ela realmente é necessária? No post de hoje, você vai entender melhor sobre as alterações de libido em decorrência do DAEM (Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino) e quando a reposição hormonal é indicada.
Continue a leitura e confira.
Com o passar dos anos, é natural que os níveis de testosterona diminuam. É estimado que, a partir dos 40 anos, os homens tenham queda de 1% a 2% ao ano do hormônio masculino. Em homens com mais de 50 anos, porém, o Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM), popularmente conhecido como Andropausa, pode resultar na diminuição da qualidade de vida.
O Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino é diagnosticado pelos baixos níveis de testosterona no sangue e por sintomas específicos. O DAEM manifesta diversos sinais nos pacientes. Porém, uma das ocorrências que mais afeta a qualidade de vida e a autoestima do homem é a diminuição do desejo sexual, da qualidade e frequência das ereções.
Outros sintomas comuns na Andropausa são:
– Distúrbios do sono;
– Alterações de humor, fadiga, depressão e irritabilidade;
– Redução da massa magra corporal e força muscular;
– Aumento da gordura visceral e do percentual de gordura corporal;
– Redução de pelos e alterações na pele;
– Risco de fraturas ósseas elevadas devido à osteoporose e osteopenia;
– Dificuldade de concentração;
– Calorões.
Estudos indicam que a Reposição de Testosterona pode resultar na diminuição da mortalidade em homens com Distúrbio Androgênico Masculino. Porém, são todos os pacientes portadores de Andropausa que devem realizar a reposição hormonal?
É sobre isso que vamos falar a seguir.
Um artigo publicado no portal Globo Esporte traz à tona o estudo intitulado “Overselling Testosterone, Dangerously”, o qual gerou grande repercussão na mídia internacional em 2014, quando relacionou a Terapia de Reposição com Testosterona (TRT) com o risco de problemas cardiovasculares em homens com mais de 50 anos de idade.
No entanto, a matéria esclarece que, em 2015, um novo estudo publicado no European Heart Journal da European Society of Cardiology (ESC) trouxe informações atualizadas sobre a Terapia de Reposição de Testosterona e problemas cardiovasculares.
As observações realizadas mostraram que os benefícios da reposição de testosterona acabam por superar os possíveis riscos, devido à melhora de diversos fatores de risco cardiovasculares e, claro, à significativa melhora sexual do homem. Outros benefícios também foram encontrados, como prevenção do Alzheimer e osteoporose, redução da mortalidade, entre outros.
Assim, podemos concluir que, quando receitada cuidadosamente por um médico andrologista, a reposição da testosterona pode trazer diversos benefícios ao paciente. Mas cada caso precisa ser avaliado individualmente.
Pacientes que apresentam o Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino e desejam realizar a Terapia de Reposição de Testosterona devem ter acompanhamento do andrologista. Através da realização de exames e avaliação das condições clínicas do paciente, o profissional da saúde irá diagnosticar o quadro e, se necessário, indicar o tratamento de reposição.
Gostou de saber mais sobre o DAEM e a terapia de reposição de testosterona? Comente!