Disfunção erétil psicológica: como identificar e tratar

Nem sempre os problemas de ereção estão relacionados a problemas químicos do organismo. Muitas vezes, é a disfunção erétil psicológica que afeta a vida sexual dos homens. 

Neste artigo, traremos mais detalhes sobre a condição e os principais meios para o seu tratamento. 

Siga a leitura! 

O que é a disfunção erétil psicológica? Quais são as suas principais causas? 

Vivemos em uma sociedade que está cada vez mais cercada de problemas psicológicos e emocionais, como a ansiedade, o estresse, a insegurança, entre outras questões. O que muitas pessoas não sabem é que estas condições podem afetar diretamente a qualidade da vida sexual de muitos indivíduos. 

Além disso, quando falamos da sexualidade masculina, também encontramos diversas questões que se relacionam aos aspectos emocionais. A disfunção erétil é uma delas, podendo ser definida pela falha na ereção. 

Em reportagem concedida ao portal Dráuzio Varella, o cirurgião vascular Dr. João Mário Reis mostra que a principal causa para o problema é a emocional, responsável por cerca de 70% dos casos. Os outros 30% estão associados a disfunções orgânicas, de origem arterial, hormonal ou relacionadas a alterações na anatomia do pênis (doença de Peyronie). 

A adrenalina é um hormônio neurotransmissor que costuma ser liberado em uma situação de luta ou fuga de um período – que pode ser real ou imaginário – produzindo diferentes efeitos ao nosso organismo. Algumas de nossas emoções geram níveis elevados de adrenalina, como por exemplo a ansiedade. 

Dessa forma, a adrenalina promove uma vasoconstrição das artérias cavernosas e se sabe que para uma ereção adequada o que necessitamos é exatamente o contrário, ou seja,a vasodilatação das artérias cavernosas.

Quando as emoções que liberam a adrenalina são constantes em nosso organismo, o indivíduo pode desenvolver a disfunção erétil psicológica. 

Além dos quadros de ansiedade, os principais sentimentos que podem despertar a disfunção erétil psicológica são: 

  • Traumas após situações embaraçosas ou acidentes; 
  • Alto nível de estresse, podendo estar relacionado a vida profissional ou privada;
  • Baixa autoestima, medos relacionados ao fracasso sexual e perda de confiança;
  • Casos anteriores de abuso sexual; 

Como tratar a disfunção erétil psicológica?

Felizmente, a medicina moderna oferece tratamentos para a  disfunção erétil psicológica. Entre todas as áreas, as que mais se destacam na cura da doença é a andrologia e a psicologia.

Como citado anteriormente em nosso blog, o tratamento para disfunção erétil se divide em não farmacológico (envolvendo aconselhamento psicológico e/ou psiquiátrico), farmacológico (medicamentos para induzir a ereção) e cirúrgico.

Portanto, quando falamos sobre a disfunção erétil psicológica, é indicada a psicoterapia, associada ou não a medicações para depressão. Para esses pacientes, o acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico é indispensável.

Em alguns casos, pode ser indicado o tratamento farmacológico associado a terapia. Atualmente, são diversas as opções existentes de medicamentos que induzem a ereção. Eles facilitam o fluxo sanguíneo para o interior do pênis e podem ser administrados diariamente, ou de  acordo com a demanda antes das relações sexuais. 

Independente do tratamento, a supervisão médica é indispensável. Se o paciente sofre de algum problema relacionado à ereção, o médico andrologista deve ser procurado e, posteriormente, o paciente será orientado a tomar os próximos passos para o tratamento da doença. 

Então, esclareceu as suas dúvidas sobre a disfunção erétil psicológica? Comente aqui!


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Dr. Elton Sanchotene
Dr. Elton Sanchotene
O Dr. Elton Sanchotene possui experiência na área da Andrologia, adquirida durante sua formação de 4 anos no Instituto de Urologia, Nefrologia e Andrologia - IUNA, Fundação Puigvert, Barcelona, Espanha. Atua como Urologista desde 1995 e atende em consultórios privados em Novo Hamburgo e São Leopoldo. Realiza atendimentos principalmente para quadros de disfunções sexuais, disfunção erétil, ejaculação precoce e andropausa.