Afinal, a disfunção erétil tem cura ou é um quadro que não possui tratamento?
Felizmente, a evolução da medicina permitiu diversos avanços no área, colaborando com soluções para a disfunção erétil. No artigo de hoje você entenderá as particularidades do quadro, bem como as opções existentes para controle e tratamento da disfunção erétil.
Continue a leitura!
A disfunção erétil se caracteriza pela incapacidade de obter e manter a ereção por tempo suficiente para a prática de relações sexuais. Também conhecida como impotência, o quadro atinge quase 50% dos brasileiros com idades entre 40 e 80 anos, de acordo com o urologista Geraldo de Faria, diretor do Departamento de Sexualidade Humana da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).
A disfunção pode ser física ou psicológica, tendo causas psicogênicas (psicológicas), como insegurança com o desempenho sexual e ansiedade. Também pode estar relacionada com causas orgânicas (físicas), como alterações hormonais, tabagismo, diabetes, problemas cardiovasculares, entre outras.
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, o tratamento para a disfunção erétil dependerá das causas subjacentes. No entanto, algumas mudanças no estilo de vida, como não fumar, evitar bebidas alcoólicas, praticar atividades físicas e se alimentar de maneira saudável são essenciais a todos os indivíduos.
Em geral, o tratamento se divide em não farmacológico (envolvendo aconselhamento psicológico e/ou psiquiátrico), farmacológico (medicamentos para induzir a ereção) e cirúrgico.
Para pacientes com problemas psicológicos é indicada a psicoterapia, associada ou não a medicações para depressão. Para esses pacientes, o acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico é indispensável.
Em relação aos medicamentos para indução da ereção, são diversas as opções existentes. Eles facilitam o fluxo sanguíneo para o interior do pênis e podem ser administrados diariamente, de acordo com a demanda antes das relações sexuais. Independente do medicamento, a supervisão médica é indispensável.
Também é uma opção ao paciente os tratamentos cirúrgicos, como as próteses penianas. Às próteses apresentam resultados satisfatórios e melhoram a qualidade de vida do paciente. É possível escolher entre próteses maleáveis (semirrígidas), articuláveis ou infláveis.
A prótese peniana se constitui em uma excelente opção para o tratamento da disfunção erétil quando os tratamentos medicamentosos ou as injeções intracavernosas não são eficientes ao quadro.
O procedimento se trata da inserção de um dispositivo dentro dos canais de ereção peniana, chamados de corpos cavernosos. A anestesia utilizada é a raquidiana, sendo realizada juntamente com a sedação do paciente. A cirurgia ocorre somente em pacientes que apresentam casos graves de disfunção erétil.
Então, esclareceu suas dúvidas sobre a disfunção erétil? Se esse artigo foi relevante para você, deixe um comentário!