Impotência sexual: mitos e verdades sobre o tema

Não há como negar que a impotência sexual é um quadro que causa polêmica entre muitos homens. É por isso que o artigo de hoje traz esclarecimentos sobre mitos e verdades acerca da condição, que atinge até 71% dos homens com mais de 60 anos.

Continue a leitura para esclarecer suas dúvidas. 

Disfunção sexual atinge parcela significativa da população masculina no Brasil

A impotência se caracteriza pela dificuldade em obter ou manter uma ereção durante a relação sexual. Uma pesquisa encomendada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) ao Ibope demonstrou que, entre os homens brasileiros de 40 a 69 anos, 59% já registraram algum problema relacionado à disfunção erétil durante a relação sexual.

De acordo com artigo publicado pelo portal Bem-Estar, o levantamento revelou que, para 12% dos homens nessa faixa etária (40 a 69 anos), a disfunção erétil é um problema recorrente. Além disso, no grupo dos homens com mais de 60 anos, a parcela dos que já tiveram episódios de impotência pula para 71%.

Os dados refletem novos hábitos dos brasileiros, que acarretam em riscos para a impotência, como a obesidade, sedentarismo, diabetes, hipertensão e tabagismo.

Conheça mitos e verdades sobre a disfunção sexual

VERDADE: a impotência sexual pode estar relacionada a questões psicológicas

A ereção depende dos sinais enviados a partir do cérebro para iniciar o processo de liberação de óxido nítrico, com o objetivo de dilatar os vasos que transportam o sangue para o pênis. Quando os vasos se dilatam, o pênis se enche de sangue e toma a forma rígida necessária para penetrar – e depois ter uma relação sexual com sua parceira(o).

Entre os diversos fatores que podem interferir na vida sexual de um homem, estão as questões psicológicas. Fatores como o estresse, fadiga, nervosismo, ansiedade e cobrança do desempenho sexual podem, sim, influenciar negativamente na ereção masculina.

MITO: Apresentar disfunção sexual uma vez indica que o homem terá problemas no futuro.

O homem que apresenta um caso isolado de disfunção erétil não necessariamente terá outros problemas relacionados ao quadro no futuro. O desempenho sexual pode estar interligado a fatores hormonais, psicológicos e fisiológicos. Nesse sentido, a disfunção não representa algo definitivo.

VERDADE: disfunção erétil tem cura.

Felizmente, a evolução da medicina permitiu diversos avanços no área, colaborando com soluções para a disfunção erétil. Em geral, o tratamento se divide em não farmacológico (envolvendo aconselhamento psicológico e/ou psiquiátrico), farmacológico (medicamentos para induzir a ereção) e cirúrgico.

Para pacientes com problemas psicológicos é indicada a psicoterapia, associada ou não a medicações para depressão. Para esses pacientes, o acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico é indispensável.

MITO: Vasectomia causa impotência

Não há indícios de que a vasectomia se relacione com impotência sexual. A cirurgia de vasectomia obstruirá apenas o canal responsável pelo fluxo de espermatozoides, o que não há relação com a performance sexual.

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