Linfogranuloma Venéreo: entenda Tudo sobre a doença

Imagem de uma médica mostrando exames para um paciente para simbolizar Linfogranuloma

O Linfogranuloma Venéreo (LGV) é uma doença sexualmente transmissível que pode passar despercebida a muitas pessoas, devido aos sintomas que surgem aos poucos.

Assim, conhecer os efeitos da infecção no organismo é essencial para que seja possível identificá-los de maneira precoce e procurar o auxílio médico para receber um tratamento eficaz.

Além disso, há medidas preventivas simples e eficazes que podem ser aplicadas para impedir o surgimento da doença, evitando também suas consequências para o organismo.

Para saber mais a respeito do Linfogranuloma Venéreo, seus sintomas e métodos de tratamento, continue a leitura!

O que é linfogranuloma venéreo?

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são uma preocupação a nível mundial.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os dias são contabilizados mais de 1 milhão de casos de IST curáveis entre pessoas de 15 a 49 anos.

Há aquelas que são mais comuns entre homens e mulheres, mas mesmo as que possuem menor ocorrência também exigem atenção constante.

Logo, trata-se de um número alarmante e que aponta para a necessidade de informar a população sobre o assunto, para que seja possível prevenir esse tipo de doença.

Sendo assim, o Linfogranuloma Venéreo consiste em uma infecção crônica causada pela bactéria Chlamydia trachomatis.

Popularmente conhecida como mula ou doença mula, a infecção é transmitida por meio de relações sexuais desprotegidas com pessoas que carregam a bactéria em seu organismo.

Trata-se de uma doença que afeta os órgão genitais do infectado, bem como os gânglios da virilha, trazendo desconforto e alguns sintomas bastante graves.

Qual é a bactéria que causa o LGV?

A bactéria responsável por essa IST é a Chlamydia trachomatis. Essa bactéria é a mesma que causa outras formas de clamídia, mas os tipos específicos associados ao LGV são diferentes dos que causam a clamídia genital comum. 

Existem três sorotipos de Chlamydia trachomatis associados ao LGV: L1, L2 e L3. Esses sorotipos podem causar infecções graves nos órgãos genitais, além de afetar os linfonodos na região inguinal. 

O LGV é mais comum em regiões tropicais e subtropicais, mas também pode ocorrer em outras partes do mundo, especialmente entre pessoas que praticam sexo desprotegido ou têm múltiplos parceiros sexuais. 

Quais são as principais causas do Linfogranuloma Venéreo?

As principais causas do Linfogranuloma Venéreo (LGV) estão relacionadas à transmissão da bactéria Chlamydia trachomatis, mas podem ser causadas também por:

Contato sexual desprotegido

O LGV é uma doença sexualmente transmissível (DST) e pode ser transmitido através do contato sexual desprotegido com uma pessoa infectada. 

Lesões mucocutânea

A bactéria Chlamydia trachomatis pode entrar no corpo através de pequenas lesões ou cortes na pele ou membranas mucosas. Isso pode ocorrer durante o contato sexual, especialmente em áreas onde a pele é mais fina e vulnerável.

Compartilhamento de objetos contaminados

Embora menos comum, o LGV também pode ser transmitido através do compartilhamento de objetos contaminados que entraram em contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada.

Fatores de risco

Certos comportamentos e condições podem aumentar o risco de contrair LGV, incluindo ter múltiplos parceiros sexuais, praticar sexo desprotegido, ter infecções sexualmente transmissíveis anteriores e ter uma história de relações sexuais em regiões onde o LGV é mais prevalente.

Quais os principais sintomas?

Os sintomas do Linfogranuloma Venéreo surgem de forma gradual, o que pode fazer com que passem despercebidos pelo infectado, podendo resultar na contaminação de ainda mais pessoas.

Inicialmente, surgem pequenas feridas em diversas regiões, como pênis, vagina, colo do útero, ânus e boca.

Por desaparecerem rapidamente, é comum que não recebam a atenção necessária, de modo que a infecção permanece sem tratamento.

No estágio seguinte, após um período de duas a quatro semanas, os linfonodos da virilha podem inchar e ficar sensíveis ao toque, gerando desconforto e dor ao infectado.

Os linfonodos são gânglios linfáticos que atuam na remoção de partículas estranhas, evitando que entrem na corrente sanguínea. Quando estão aumentados, podem ser chamados de ínguas.

Conforme o avanço da infecção, esse gânglio pode se romper e liberar pus ou sangue, gerando também sintomas como mal-estar e febre.

Como evitar o Linfogranuloma Venéreo?

Para evitar o Linfogranuloma Venéreo (LGV), é importante praticar sexo seguro, usando preservativos em todas as relações sexuais. Limitar o número de parceiros sexuais também ajuda a reduzir o risco. 

Além disso, é essencial fazer testes regulares para infecções sexualmente transmissíveis, especialmente se estiver em um grupo de alto risco. Evite o contato direto com lesões ou secreções corporais de pessoas suspeitas de ter LGV e mantenha uma boa higiene pessoal, incluindo lavagem regular das mãos e da área genital. 

Eduque-se sobre práticas sexuais seguras e fique atento aos sintomas do LGV. Embora não haja vacina específica para o LGV, vacinas contra outras infecções podem reduzir o risco de desenvolver DSTs. Se houver preocupação com a exposição ao LGV ou a qualquer outra DST, procure orientação médica e faça testes adequados.

Existe tratamento para Linfogranuloma Venéreo?

O Linfogranuloma Venéreo pode ser diagnosticado através de exames de sangue ou por meio de testes com uma amostra da ferida.

Após receber o diagnóstico, o paciente receberá os tratamentos indicados pelo médico, que podem incluir o uso de antibióticos para controlar a infecção.

Informar os parceiros sexuais recentes também é uma importante ação a ser realizada após identificar o Linfogranuloma Venéreo, de modo que possam realizar os devidos exames e verificar se foram infectados.

Além disso, cabe ressaltar a importância de medidas preventivas que impeçam a contaminação em primeiro lugar.

Nesse sentido, o uso de preservativo em todas as relações sexuais se faz fundamental, bem como a higiene íntima e a realização de exames de rotina para verificar a presença de ISTs no organismo.

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Dr. Elton Sanchotene

O Dr. Elton Sanchotene atende como Andrologista em Novo Hamburgo e São Leopoldo e é especialista nos tratamentos e diagnósticos de Disfunção Sexual e Saúde Masculina.

Possui experiência na área da Andrologia, adquirida durante sua formação de 4 anos no Instituto de Urologia, Nefrologia e Andrologia – IUNA, Fundação Puigvert, Barcelona, Espanha. Atua como Urologista desde 1995 e atende em consultórios privados em Novo Hamburgo e São Leopoldo. Realiza atendimentos principalmente para quadros de disfunções sexuais, disfunção erétil, ejaculação precoce e andropausa.


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Dr. Elton Sanchotene
Dr. Elton Sanchotene
O Dr. Elton Sanchotene possui experiência na área da Andrologia, adquirida durante sua formação de 4 anos no Instituto de Urologia, Nefrologia e Andrologia - IUNA, Fundação Puigvert, Barcelona, Espanha. Atua como Urologista desde 1995 e atende em consultórios privados em Novo Hamburgo e São Leopoldo. Realiza atendimentos principalmente para quadros de disfunções sexuais, disfunção erétil, ejaculação precoce e andropausa.