O HPV é uma sigla em português que significa papilomavírus humano e pode ser definido por uma infecção causada por diferentes tipos de vírus.
Essa infecção é conhecida como uma das mais comuns, acometendo grande parte da população, entre homens e mulheres.
O HPV em homens, quando não assintomático, é caracterizado principalmente pelo aparecimento de verrugas genitais. Mas você sabe o que pode causar essa infecção?
Neste artigo, vamos esclarecer as dúvidas sobre HPV em homens, abordando sobre sintomas, diagnóstico e tratamento. Siga a leitura e saiba mais!
HPV significa Papilomavírus Humano, que é um grupo de vírus DNA que infecta a pele e as mucosas, como a boca, garganta, colo do útero, ânus e pênis.
Existem mais de 100 tipos de HPV, alguns dos quais podem causar verrugas genitais ou lesões pré-cancerosas, enquanto outros estão associados ao câncer cervical, anal, peniano, vulvar e alguns tipos de câncer de garganta.
O HPV em homens é uma infecção transmitida principalmente por via sexual, seja por relação oral, genital ou anal.
O HPV é uma infecção viral comum que pode afetar tanto homens quanto mulheres. Logo, entender as principais causas de infecção por HPV em homens é crucial para a prevenção e tratamento eficazes. As principais são, por exemplo:
A principal causa de infecção por HPV em homens é a transmissão sexual. O HPV é transmitido principalmente por meio de relações sexuais vaginais, anais ou orais com uma pessoa infectada.
O contato direto com a pele ou mucosas durante a atividade sexual facilita a transferência do vírus. A infecção pode ocorrer mesmo na ausência de sintomas visíveis, o que torna a prevenção um desafio.
Outra causa significativa de infecção por HPV em homens é a falta de vacinação. A vacina contra o HPV é altamente eficaz na prevenção dos tipos de HPV que causam verrugas genitais e câncer.
No entanto, muitos homens não recebem a vacina, seja por falta de conscientização, acesso limitado ou percepções equivocadas sobre a necessidade da vacinação. A vacinação pode reduzir drasticamente o risco de infecção e suas complicações associadas.
Ter múltiplos parceiros sexuais aumenta significativamente o risco de contrair o HPV. Quanto maior o número de parceiros sexuais, maior a probabilidade de exposição ao vírus. A prática de sexo sem proteção com múltiplos parceiros amplifica o risco, tornando essencial o uso consistente de preservativos e práticas sexuais seguras para reduzir a transmissão do HPV.
Homens com sistema imunológico enfraquecido são mais suscetíveis a infecções por HPV. Condições como HIV/AIDS, tratamentos de câncer, uso de medicamentos imunossupressores e outras doenças que comprometem o sistema imunológico podem aumentar a vulnerabilidade ao HPV. Um sistema imunológico saudável é crucial para combater infecções virais, incluindo o HPV.
A ausência de exames médicos regulares pode contribuir para a propagação do HPV em homens. Exames de saúde sexual, como os realizados por urologistas ou dermatologistas, podem identificar sinais de infecção por HPV, mesmo quando os sintomas não são evidentes. A detecção precoce permite um tratamento oportuno e pode reduzir o risco de complicações graves.
Além disso, há possibilidade de transmissão entre mãe e filho durante o parto – que é um tipo de transmissão mais rara – ou por meio da saliva, de autoinfecção e de infecção por perfuração ou corte com objetos contaminados pelo vírus.
Na maioria das vezes, a infecção causada pelo HPV é assintomática e o próprio sistema imunológico elimina o vírus antes de causar qualquer sintoma.
Em outros casos, o HPV pode provocar o aparecimento de verrugas com aspecto parecido com o de uma pequena couve-flor na pele e nas mucosas. Se a alteração nos genitais for discreta, será percebida apenas por exames específicos.
Se o quadro evoluir, algumas lesões podem causar câncer, seja de colo de útero, garganta, ânus ou câncer de pênis, sendo necessária uma consulta ao médico quanto antes.
O diagnóstico do HPV pode ser realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais, dependendo do tipo das lesões.
Depois que o HPV é diagnosticado, é necessário fazer o tratamento, que vai depender das características das lesões (extensão, quantidade e localização), podendo ser clínico (com medicamentos) ou cirúrgico, com cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser ou cirurgia convencional em casos de câncer.
Apesar de não ser transmitido exclusivamente por meio da penetração, é essencial o uso de preservativos durante o ato sexual para evitar a transmissão do vírus.
Além disso, é preciso consultar um médico e realizar os exames preventivos. A vacina contra a HPV também é uma forma de prevenção, e ela é distribuída de forma gratuita pelo SUS para os grupos abaixo:
Na rede privada, ela pode ser tomada dos 9 aos 45 anos. Vale ressaltar que a vacina não é um tratamento, ou seja, não surte efeito em pessoas que já estejam com o HPV.
Gostou desse conteúdo? Não deixe de acessar nosso blog e conferir assuntos relacionados, como tratamento para DST em homens e entender o que pode causar verruga no pênis.
Para mais informações, entre em contato e agende sua consulta!
O Dr. Elton Sanchotene possui experiência na área da Andrologia, adquirida durante sua formação de 4 anos no Instituto de Urologia, Nefrologia e Andrologia – IUNA, Fundação Puigvert, Barcelona, Espanha. Atua como Urologista desde 1995 e atende em consultórios privados em Novo Hamburgo e São Leopoldo. Realiza atendimentos principalmente para quadros de disfunções sexuais, disfunção erétil, ejaculação precoce e andropausa.