A prostatectomia radical é um procedimento cirúrgico indicado para diversos casos de câncer de próstata.
Durante a campanha de conscientização do Novembro Azul, é muito comum que sejam abordados os riscos da doença, buscando incentivar o cuidado com a saúde masculina e a consulta regular a médicos especializados.
Quando não é possível evitar a doença por meio de mudanças de estilo de vida, é essencial que o indivíduo, auxiliado pelo médico, procure os métodos de tratamento mais eficazes, os quais podem envolver a realização desse procedimento cirúrgico.
Para saber mais sobre a prostatectomia radical e como ela funciona, além dos seus efeitos colaterais, continue a leitura!
A prostatectomia radical é um procedimento cirúrgico que consiste na retirada da próstata, glândula do sistema reprodutor masculino, que é responsável pelo enriquecimento do sêmen, sendo fundamental para a fertilidade e também para o prazer sexual.
Esse tipo de intervenção costuma ser indicado nos casos de câncer de próstata, doença que atinge milhares de homens anualmente no Brasil.
O procedimento se distingue também da prostatectomia simples, que consiste na retirada de apenas parte da glândula, sendo indicada somente em casos de aumento da próstata, e não nos quadros de câncer.
Trata-se de um tratamento bastante eficaz e que pode ser o responsável por preservar a vida do paciente, principalmente quando se trata de um quadro identificado em estágios iniciais da doença.
Hoje em dia, existem diversas maneiras de realizar essa cirurgia.
A prostatectomia radical aberta foi a primeira a ser utilizada nesses contextos, mas hoje em dia já não é tão comum por se tratar de um método bastante invasivo, que resulta em um longo tempo de hospitalização para o paciente.
Atualmente, a técnica mais atual e moderna é a robótica, na qual é utilizado um console responsável por controlar braços robóticos, que são inseridos por meio de pequenas incisões abdominais.
Há ainda outras formas de realizar a cirurgia. Na técnica transvesical, por exemplo, o corte é feito na bexiga, enquanto a laparoscópica utiliza pequenas incisões para introduzir um instrumento que porta uma câmera, com o qual será feita a retirada da glândula.
Dessa forma, o profissional responsável pelo procedimento deverá analisar qual o método mais indicado para o quadro do paciente, buscando sempre trabalhar de forma minimamente invasiva.
Um dos grandes medos de muitos homens em relação à prostatectomia radical são os seus possíveis efeitos colaterais.
Incontinência urinária, disfunção erétil, alterações de orgasmo e infertilidade são, de fato, condições que podem vir a ocorrer após o procedimento.
Assim, há muitos homens que temem o tratamento por conta dessas possíveis consequências, tendo em vista que uma vida sexual prazerosa é um fator de grande importância para a qualidade de vida e o bem-estar.
No entanto, é preciso ter em mente que todos esses quadros podem ser tratados e, com o acompanhamento de um profissional especializado, é perfeitamente possível manter a qualidade de vida do indivíduo.
Já o câncer de próstata é uma doença agressiva e que, em muitos casos, depende de procedimentos radicais para que possa ser efetivamente curada.
O Dr. Elton Sanchotene atende como Andrologista em Novo Hamburgo e São Leopoldo. É especialista em tratamentos e diagnósticos de Disfunção Sexual, Ejaculação Precoce, Disfunção Erétil e Andropausa, os quais são essenciais para a promoção da Saúde Masculina.
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