Ao começar um tratamento com remédios psiquiátricos, muitos homens se perguntam o quanto essa mudança pode afetar a sua saúde sexual.
Uma vida sexual ativa e satisfatória contribui para o bem-estar e melhora a qualidade de vida do indivíduo, sendo natural ter preocupações em relação ao assunto.
Assim, é preciso reconhecer a importância do tratamento psiquiátrico, mas também compreender o quanto esses medicamentos podem impactar a vida do paciente, com especial atenção para os efeitos que geram na sua vida sexual.
Para entender melhor o impacto dos remédios psiquiátricos na saúde sexual masculina, continue a leitura!
Transtornos como a depressão e a ansiedade são cada vez mais comuns entre a população, gerando impactos graves, que podem prejudicar significativamente a qualidade de vida das pessoas e até mesmo a sua saúde sexual.
Afinal, altos níveis de estresse e esgotamento mental, por exemplo, podem levar à redução da libido, o que também contribui para a diminuição do bem-estar dos pacientes que convivem com essas condições.
Nesse cenário, muitos homens que procuram tratamento para essas questões são direcionados ao uso de remédios psiquiátricos, que atuam na regulação do sistema neurotransmissor, o que gera um impacto muito positivo, mas também pode ter efeitos colaterais.
Entre eles, estão algumas consequências que afetam a saúde sexual masculina.
Em primeiro lugar, é importante ressaltar que os efeitos colaterais são possíveis consequências do uso de remédios psiquiátricos, ou seja, não é certo que ocorram no organismo de todo paciente.
Ainda assim, é importante conhecer os principais deles e ficar atento ao seu surgimento ao longo desse tipo de tratamento.
Um dos principais efeitos colaterais gerados por esses remédios é a perda de libido. Isso ocorre porque, ao agir na regulação da transmissão da serotonina, esses medicamentos diminuem a ativação de outros dois neurotransmissores: a dopamina, que está ligada à excitação, e a norepinefrina, associada à motivação.
Outras condições que podem surgir são o retardo ejaculatório, quadro no qual o indivíduo tem maior dificuldade e leva mais tempo para chegar ao orgasmo, bem como a disfunção erétil, que consiste na incapacidade de manter uma ereção.
Diante desses efeitos colaterais, muitos homens recorrem aos estimulantes sexuais, substâncias que podem proporcionar ao indivíduo a capacidade de ter uma ereção, por exemplo.
No entanto, essa não é uma atitude recomendada, tendo em vista que os efeitos colaterais dessas substâncias podem ser ainda mais prejudiciais para a saúde e a origem do problema não é tratada.
A melhor alternativa é consultar novamente o profissional que receitou os remédios psiquiátricos e relatar a situação, para que seja possível avaliar o quadro.
Há muitos casos em que, após um período de adaptação, os efeitos negativos desaparecem gradualmente, o que significa que só será necessário aguardar até que isso ocorra.
Em outros, é possível realizar uma troca de medicação e fazer testes com outras opções, tendo em vista que a perda da libido também pode afetar a saúde mental e emocional do paciente.
Caso o quadro persista, o mais indicado é sempre procurar um médico especializado no assunto, que possa orientar o paciente e designar um tratamento voltado para sua saúde sexual.
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